
A Barragem da Pedra, em Jequié, registra um volume útil inferior a 50%, de acordo com o boletim mais recente da Eletrobras/CHESF. A falta de chuvas significativas durante o verão tem impedido a recuperação dos reservatórios, gerando apreensão entre moradores, produtores rurais e pescadores da região.
Dados apontam que, ao longo de fevereiro, apenas no dia 24 houve uma afluência mais expressiva de 10m³/s. Nos demais dias, a variação foi mínima, o que permitiu um controle estável da vazão.
O cenário atual contrasta com os anos de 2021 e 2022, quando chuvas intensas causaram enchentes em cidades ribeirinhas do Rio das Contas. Agora, a preocupação recai sobre a escassez de água, que pode afetar o abastecimento e atividades econômicas dependentes do rio.
Atualmente, a Chesf mantém a defluência da barragem em 9,57m³/s, enquanto o Comitê Hidrográfico da Bacia do Rio das Contas recomenda um volume menor, de 8m³/s. A situação também é semelhante na Barragem de Funil, em Ubatã, onde os níveis voltaram a cair após um período de abertura das comportas em janeiro. Com a proximidade do fim do verão, cresce a incerteza sobre a recuperação hídrica da região.