Custo Público do Enterro em Ipiaú Tá Pela Hora da Morte – Uma Saga de Luxo e Pecúnia Muuuito Esquisita. Confira!
Segundo o Painel do Portal de Transparência dos Registros Civis do Brasil, em 2024, houve 412 óbitos na cidade de Ipiaú, localizada no sul da Bahia. No entanto, há um registro curioso: segundo os registros contábeis da prefeitura local, o município gastou com urnas funerárias o equivalente a R$ 971.479,28, o que daria um valor unitário de R$ 2.357,96 por falecido, caso, e somente se, todos os enterros da cidade tivessem sido custeados pela prefeitura local, o que parece não ocorrer.
Porém, se apenas 1 em cada 5 enterros foi custeado pela prefeitura (viúva), cada um custou cerca de R$ 12 mil aos contribuintes “vivos”.
Para quem não sabe, em Ipiaú há 2 cemitérios; logo, não falta cemitério na cidade. No entanto, há quem diga que, em termos de controladoria, está faltando gestão na cidade.
Ipiaú e a saga do orçamento público que morreu esfaqueado:
Numa terra lá do sul da Bahia, onde o sol brilha mais cedo, há uma cidade chamada Ipiaú, onde até a morte vira enredo.
No ano da graça de 2024, 412 almas se foram, mas a surpresa não foi o adeus, e sim os cifrões que com eles despontaram. Se é que todos realmente ficaram no crédito público e não no débito.
Cada defunto hipotético, uma fortuna em gastos, pois diz a prefeitura que R$ 971.479,28 saíram dos cofres públicos em 2024. Ou será que foram urnas de ouro maciço? Ou foi só mais um truque juvenil, fantasmagórico e soteropolitano?
Quase um milhão se foi, em caixões de rara majestade. Se a vida foi simples e sem glória, na morte, ao menos, houve luxuosidade.
De Ariano Suassuna, este cordel busca inspiração, e na ironia escarnece a situação. Pois, em Ipiaú, ao invés de viver com incerteza, parece valer mais a pena morrer com nobreza.
Assim segue o enredo curioso desta cidade de contrastes sem fim, onde o destino dos vivos é misterioso, e o dos mortos, um verdadeiro festim.
Reforçamos que todas as informações apresentadas nesta matéria foram retiradas de fontes oficiais, como o Portal da Transparência, e que os cálculos mencionados servem apenas para exemplificar a magnitude dos valores registrados.
Redação Ipiaú TV