Por Ipiaú TV – Sábado, 31 de maio de 2025

Durante entrevista concedida na manhã deste sábado (31) ao Ipiaú TV, o deputado estadual Sandro Régis (União Brasil) fez duras críticas ao governo da Bahia, após presenciar uma cena que classificou como “absurda” na pista de pouso recém-reformada de Ipiaú. A obra, entregue em setembro de 2024 com custo de R$ 13 milhões, cedeu sob o peso de um avião UTI, impedindo a transferência de um paciente em estado grave.
“Descemos em Ipiaú agora para seguirmos para a cidade de Jequié, onde participaremos da Exposição Agropecuária, porque a pista de Jequié está interditada. E nos surpreendemos quando vimos uma ambulância UTI com um paciente vindo de Jequié. Ficamos até preocupados. E eu pergunto: por que o avião UTI ainda não decolou? Me surpreendo com o avião atolado no asfalto que custou R$ 13 milhões! Essa pista foi inaugurada em setembro do ano passado. Isso é uma falta de respeito com o dinheiro do contribuinte, com a Bahia e com os baianos!”, afirmou o deputado.
O parlamentar contou que testemunhou a cena minutos depois de desembarcar e expressou indignação com a qualidade da obra pública.
“Estamos falando de uma reforma de R$ 13 milhões. O avião foi fazer a manobra e o asfalto cedeu. Isso é o retrato de como o PT administra o dinheiro da Bahia e dos baianos. É revoltante!”, disparou.
O avião, que havia pousado em Ipiaú para transportar um paciente de 47 anos até Salvador, ficou com o trem de pouso preso após a pista ceder. O paciente, internado no Hospital Geral Prado Valadares, necessitava de cuidados médicos urgentes na capital. Com a aeronave impossibilitada de decolar, a transferência foi cancelada e ele foi levado de volta ao hospital em Jequié.
“Olha lá a ambulância! O paciente sai cedo de Jequié, precisando urgentemente ser transferido, e o asfalto do PT atola o avião que veio buscar o paciente. Triste realidade, triste Bahia”, lamentou Sandro Régis.
Até o fechamento desta reportagem, o governo do estado ainda não havia se manifestado sobre o incidente. A repercussão, no entanto, deve intensificar a pressão por explicações sobre a qualidade da obra e a responsabilidade pelo prejuízo financeiro e risco à vida humana.