A Justiça Eleitoral identificou nesta quarta-feira, 13. diversas irregularidades nas contas de campanha do prefeito reeleito de Gongogi, Adriano Mendonça, conforme relatório do processo 06003875420246050073. Dentre as inconsistências, consta o recebimento de recursos de origem não identificada no montante de R$17.500. O relatório também destaca a ausência de documentos obrigatórios, como extratos bancários das contas destinadas ao Fundo Partidário, ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e à movimentação de outros recursos.
As contas bancárias do vice-prefeito também foram alvo de análise, e o documento aponta que algumas destas contas, abertas no Banco do Brasil, não foram devidamente registradas na prestação de contas. Além disso, foi detectado um atraso na abertura de uma das contas destinadas a doações de campanha, que deveria ter ocorrido em até 10 dias após a concessão do CNPJ, conforme exige a Resolução TSE nº 23.607/2019. Outro ponto de destaque é a divergência entre os valores declarados na prestação de contas e os extratos bancários. Cinco doações feitas via PIX foram declaradas, mas não aparecem nos extratos bancários, assim como quatro despesas também ausentes nos registros financeiros.
Diante das inconsistências, a Justiça Eleitoral estabeleceu um prazo para que o prefeito Adriano Mendonça apresente justificativas e os documentos comprobatórios, que deverão ser enviados por meio do Sistema de Entrega de Mídia Eletrônica da Justiça Eleitoral (Interiorano)