O governo da Bahia enfrenta uma crise no sistema de transporte intermunicipal, com regras definidas em uma lei estadual de 2009 ainda não implementadas. Essa situação favorece empresas ligadas ao grupo Brasileiro, que tem estreitas conexões políticas com o ex-governador e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa. A falta de licitação e a não reformulação do Plano Diretor do transporte, apesar de um acordo com o Ministério Público em 2015, resultaram em um sistema precário e sem concorrência. O MPBA, que pressionou por mudanças, ainda aguarda o cumprimento do acordo, mas novas negociações estão sendo discutidas.
Apesar das promessas, a licitação das linhas intermunicipais só deve ocorrer em 2026, o que coincide com o período eleitoral, levantando dúvidas sobre a viabilidade do processo. O governo baiano ainda não se posicionou sobre os benefícios ao grupo Brasileiro, que nega qualquer favorecimento, alegando que opera conforme as exigências legais. Leia a matéria completa no Metrópoles