Na tarde deste domingo, 3 de novembro, familiares, amigos e membros da comunidade de Ipiaú se reuniram na Praça Cinquentenário em um protesto emocionado por justiça após o brutal assassinato de Uallas dos Santos Macedo, de 29 anos. O jovem, que era evangélico e não tinha qualquer envolvimento com atividades criminosas, foi morto em sua residência no centro da cidade na última quarta-feira, dia 30 de outubro.
A manifestação teve início com um culto na praça, onde parentes e amigos de Uallas expressaram sua dor e indignação. Após o culto, o grupo seguiu a pé em direção à sede da 55ª Companhia Independente da Polícia Militar, localizada na Avenida Lauro de Freitas, levantando suas vozes em um clamor uníssono por justiça. Carregando cartazes e em meio a gritos de protesto, os participantes do ato cobraram das autoridades uma resposta e medidas eficazes para que o crime não fique impune.
Uallas foi atacado em sua própria casa por criminosos que invadiram a residência, deixando toda a comunidade de Ipiaú em choque e luto. A brutalidade do assassinato e o perfil do jovem, conhecido por sua fé e vida tranquila, intensificaram a revolta local e evidenciaram um sentimento coletivo de insegurança.
O corpo de Ualas foi sepultado na tarde da última sexta-feira (1/11), durante um manifesto de familiares e amigos pedindo justiça. Neste domingo, eles se reuniram novamente para exigir uma investigação aprofundada e a identificação dos culpados, acreditando que Ualas foi vítima de um erro. O delegado Isaias Neto confirmou que as investigações começaram e que já estão sendo ouvidas algumas pessoas.
“Um clamor pela justiça”
A morte de Uallas expôs a fragilidade da segurança na região e reforçou a demanda de que as autoridades ajam para proteger os cidadãos de bem. O ato público deste domingo reflete não apenas o luto de uma comunidade que perdeu um de seus jovens, mas também o desejo de transformar a dor em um chamado urgente por paz e justiça.