Dois presos acusados de planejar o sequestro e assassinato do ex-juiz federal da Lava Jato e atual senador pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil), foram mortos nesta segunda-feira (17/06). As investigações indicam que as mortes foram ordenadas pelo PCC. Além de Moro, a facção tinha como alvo Lincoln Gakya, promotor do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo. Gakya descobriu o plano de sequestro de Moro e informou à PF, resultando na prisão e indiciamento dos envolvidos. Os dois envolvidos no planejamento de matar Sergio Moro foram presos durante a Operação Sequaz, deflagrada pela PF em janeiro de 2023. Eles estavam na Penitenciária de Presidente Venceslau II (SP), um dos principais redutos da facção. Janeferson Aparecido Mariano Gomes, conhecido como Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, conhecido como Rê, ambos de 48 anos, foram atraídos para uma emboscada durante o banho de sol por pelo menos três criminosos ligados à “Sintonia Restrita”, grupo de elite do PCC para ações violentas. Nefo foi levado a um banheiro e morto a facadas, assim como Rê, que também foi espancado. Os responsáveis pelas mortes se entregaram aos policiais penais logo após as execuções. Informações obtidas pelo serviço de inteligência da polícia indicam que, apesar de serem membros importantes do PCC, Nefo e Rê foram mortos por “terem falado demais”, numa espécie de “eliminação de pontas soltas”, sugerindo que eles haviam delatado outros membros da facção. Nefo era um dos membros do “Sintonia Restrita”. Nefo foi apontado como o autor do plano de sequestro de Sergio Moro, enquanto Rê participaria como um dos principais executores. Além deles, o grupo contava com pelo menos outros 11 integrantes, segundo a polícia. Fonte: Terça Livre.
PCC faz queima de arquivo e manda executar responsáveis por plano de atentado contra Sergio Moro
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